sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O direito universal.


Se plantar é um ato de delicada renovação de energias,proponho então, que se plante palavras...Sim, palavras semeadas e proferidas por aqueles que às leem. Se desde o início da nossa língua,ler significa colher,então que façamos uma colheita de sonhos e herois.
Quem colhe as palavras de um livro é instantaneamente movido pela magia desses frutos mágicos,capazes de levar o leitor à universos e herois diferentes. Quem lê semeia a possibilidade de se conhecer através de outras vozes.Quem lê é arrebatado por sentimentos e qualidades novas. Uma criança que lê possui um pé no real,e outro no fantástico, onde vivem piratas, príncipes de outros planetas e estrelas que caem na palma da mão.
Que todo ser que existe,possa se dar conta de que o único instrumento de luta que não fere e não causa ódio,cheira a papel e está bordado de palavras. Como diria o poeta "penetra surdamente no reino das palavras..." e deixe que esse silêncio sábio diga muito sobre nós.
Que possamos entender que conhecimento se constrói,que a sabedoria é uma estrada estreita e que só permite a passagem de uma pessoa por vez,pois só se desvenda esse caminho sozinho,porém se todos pudessem se render à doçura das palavra,veriam que esse caminho deve ser trilhado com um instrumento entre os braços,capaz de libertar medos e iluminar estradas... As letras sempre iluminaram a humanidade,então está na hora de nos deixarmos levar por essa luz,que guia poetas,homens de fé e pessoas comuns.
A leitura é um direito universal de todo homem...