domingo, 24 de abril de 2011

"E como um anjo caído...


...Fiz questão de esquecer que mentir para sí mesmo é sempre a pior mentira, mas não sou mais criança a ponto de saber tudo..."
Com a poesia um tanto quanto melancólica de um nerd de Brasília começo meu texto deste domingo de Páscoa. Momento oportuno para se falar em sonhos e crianças, afinal, a Páscoa está repleta de simbolismos relacionados a esperança e amor ao próximo.
Mas o que me instigou escrever é o fato de que Jesus Cristo, há tantos anos proferiu palavras de amor e verdade. Isso significa que ele nos alertava a todo instante para não nos deixar-mos ser enganados por nós mesmos. Tá aí. Um dos defeitos mais difíceis do ser humano, ser ludibriado por sí mesmo. Muitas vezes castelos de ilusão e mundinhos perfeitos são construídos por nós mesmos, vendando a realidade. Esses castelos são substancialmente feitos de efêmeridades, o que significa que eles estão a um sopro para desmoronar.É muito fácil se deixar levar pelas doces ilusões, até por que elas são tão perfeitas que não podem nem ao menos sair dos nossos sonhos.
Deus é tão real e inteligente que nos aponta a realidade o tempo todo, porém nossos limitados olhos humanos nos limitam a enxergá-la. Ilusões são doces, mas muitas vezes é melhor levar um choque de realidade antes de contrair diabetes

sábado, 23 de abril de 2011

A maçã- Amor só dura em liberdade!


E o título de uma velha canção de Raulzito me inspirou a por as palavras no blog. Amor, mais uma vez este sentimento me move e me traga, de forma tão persuasiva e mágica que não consigo resistir. Vim falar de dois sentimentos um tanto quanto confusos e extensos. Amor e liberdade. Como diria Raul Seixas e Paulo Coelho, amor só dura em liberdade. Certos pensamentos da filosofia oriental nos dizem constantemente que o amor é livre, livre de tal forma que não pode nem ser tocado pelo ser humano, pois alguns gestos o assustam . Assisti um filme esta noite, de louvável e encantadora atuação de Sandra Bullock, "Loucuras de uma paixão" fala sobre uma solteirona intelectual que se apaixona por um cameraman de um jornal. A paixão a leva a cometer loucuras para ficar perto da criatura amada. No finalzinho do filme, uma frase da personagem atraiu minha atenção :

Se ama alguém deixe-o livre, porque se tiver de persegui-lo não é pra ele ficar com você.

Este pensamento tocou-me de maneira tão fantástica que não poderia omitir minhas opiniões sobre o assunto. No mesmo momento uma frase da filosofia oriental veio-me á memória. " Dê a quem você ama, asas para voar, raizes para voltar e motivos para ficar". Esta frase sintetiza bem o que a canção de Raul Seixas nos transmite, o amor é um ato de extrema liberdade, pois nasce não sei como e dói não sei por que, já diria Camões.
Mulheres românticas como a pessoa que vos fala e a personagem do filme geralmente se lançam de forma apaixonada em todos os setores da vida,e por serem demasiadamente apaixonadas acabam se perdendo no meio do caminho. O certo é respeitar o nosso tempo interno, aquele que nos diz a ora certa de fazer as coisas, para não intimidar o possível amo livre que irá surgir.
Sempre procuramos preencher nossos espaços vazios, como quadradinhos de palavras cruzadas, porém antes de escrever as palavras da coluna, pensamos cautelosamente, para não borrar ou desistir de um espaço importante no nosso cruzamento de palavras.